sexta-feira, 25 de abril de 2008

PERVERSIDADE, Nosso conceito semiótico-psicanalítico de...

PERVERSIDADE É QUANDO HÁ GOZO PRÓPRIO NO SOFRIMENTO DO OUTRO.
Marquês de Sade fazia isto, no âmbito inclusive genital e em condição patológica, gênese da análise psicanalítica. M
as também aqueles que provocam sofrimento físico ou psíquico em outros que, possuindo sistema nervoso, sofrem. E até mesmo aquele gozo moral que é sentido quando se vê o sofrimento moral do outro que de fato merecia sofrer (expiação da culpa). Das formas mais explícitas, bárbaras e/ou patológicas às formas mais sublimadas, civilizadas e/ou neuróticas, há um mímino múltiplo comum que subjaz universalmente à diversidade dos particulares - o gradiente da perversidade.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

ÉTICA E NARCISISMO EXACERBADO, nossa opinião

ANTROPOCENTRISMO - Tendência (atitude mental, inclinação emocional ou prática comportamental) em considerar a própria espécie (humana) como o centro ou a medida do Universo, sendo-lhe por isso destinadas todas as coisas. Tendência em conceber o Universo exclusivamente em termos de experiências ou valores humanos. Em filosofia, diz-se principalmente das doutrinas finalísticas que admitem que todas as coisas foram criadas por Deus para propiciar a vida humana.
ETNOCENTRISMO - Tendência (atitude mental, inclinação emocional ou prática comportamental) em considerar as categorias e valores da própria cultura (sociedade, grupo e família) como parâmetro normatizador aplicável a todas as demais.
EGOCENTRISMO - Tendência (atitude mental, inclinação emocional ou prática comportamental) em referir tudo ao próprio eu, tomado como centro de todo o interesse, próprio e alheio.
Personalismo. Individualismo.
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Fonte: http://livre_pensador.zip.net/arch2006-02-01_2006-02-28.html, publicado em 12.02.2006 e acessado nesta data

SEMIÓTICA PSICANALÍTICA - O que é ?

Semiótica psicanalítica é uma área interdisciplinar das ciências humanas que se propõe à reflexão para uma clínica da cultura contemporânea na confluência epistemológica da semiótica aplicada e da psicanálise em extensão, construindo hipóteses e diagnósticos referentes ao 'ser no mundo' atual e à realidade social a partir de suas contradições ou sintomas.
Dessa forma, define e alcança o espaço de interseção das disciplinas da linguagem com as incidências do inconsciente: as categorias semióticas peirceanas (primeridade, secundidade e terceridade) e as categorias psicanalíticas lacanianas (real, simbólico e imaginário).
Sua reflexão aponta para o conjunto de processos de produção capitalista, circulação e consumo de significações na vida cotidiana, abordando todo e qualquer fenômeno humano, individual ou coletivo - em especial, o estilo de recalcamento próprio da humanidade em seu momento atual.