segunda-feira, 30 de junho de 2008

O FEMININO NOS CONTOS DE FADAS - I capa e contracapa

LIVRO: O FEMININO NOS CONTOS DE FADAS
DE: Marie-Louise von Franz (1972)
ED: Vozes (Petrópolis, 1995)
COLEÇÃO: Psicologia Analítica (junguiana)
TRADUÇÃO: Regina Grisse de Agostino
REVISÃO TÉCNICA: Lúcio Azevedo

CONTRACAPA
"A luta de Poder entre os sexos não tem mais sentido, visto que os Princípios masculino e feminino estão ambos presentes em cada indivíduo, que deve trabalhar inicialmente para harmonizá-los em si mesmo. Esse fato tem ainda maior importância na hora atual em que, com os modelos tradicionais de virilidade e feminilidade em dissolução, podemos observar em muitos jovens uma profunda perturbação. Esta atinge tanto os rapazes quanto as moças: a recente evolução das mulheres e sua auto-afirmação tornam muitas vezes difícil para os homens situar-se em relação a elas e à vida. Homens e mulheres não poderão reencontrar sua natureza profunda senão no reconhecimento e no respeito de sua complementaridade."
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Colaboração: LUCÍLIA

O FEMININO NOS CONTOS DE FADAS - II sumário

LIVRO: O FEMININO NOS CONTOS DE FADAS
DE: Marie-Louise von Franz (1972)
ED: Vozes (Petrópolis, 1995)
COLEÇÃO: Psicologia Analítica (junguiana)
TRADUÇÃO: Regina Grisse de Agostino
REVISÃO TÉCNICA: Lúcio Azevedo

SUMÁRIO
Prefácio à coleção
Introdução
CAPÍTULO I
A Bela Adormecida
CAPÍTULO II
Mãe e Filha
CAPÍTULO III
A Reação da Deusa
CAPÍTULO IV
NeveBranca e RosaVermelha
CAPÍTULO V
A Jovem sem Mãos
CAPÍTULO VI
A Mulher que se transformou em Aranha
CAPÍTULO VII
Os Seis Cisnes
CAPÍTULO VIII
A Bela Wassilissa
CAPÍTULO IX
A Bela Wassilissa (fim)
CONCLUSÃO

O FEMININO NOS CONTOS DE FADAS - III Marie-Louise von Franz

LIVRO: O FEMININO NOS CONTOS DE FADAS
DE: Marie-Louise von Franz (1972)
ED: Vozes (Petrópolis, 1995)
COLEÇÃO: Psicologia Analítica (junguiana)
TRADUÇÃO: Regina Grisse de Agostino
REVISÃO TÉCNICA: Lúcio Azevedo

AUTORA: MARIE-LOUISE VON FRANZ
A autora, que é uma das maiores colaboradores de JUNG, sempre se valeu dos contos de fadas como fonte de compreensão da psiquê e do comportamento humanos. Através do seu trabalho com estas histórias que continuam encantando a humanidade, von Franz esclarece questões complexas e profundas sobre a alma humana e o 'delicado' processo do homem ao encontro de si mesmo. A autora os coloca à disposição das diversas exigências da vida moderna a partir do fato que os considera como sonhos da alma coletiva, uma compensão da mentalidade reinante.
o feminino nos contos de fadas
Nesta obra em particular, von Franz elucida aspectos intrigantes a respeito dos arquétipos anima e animus, proporcionando conhecimento e discernimento sobre as influências destes na relação homem-mulher através de projeções que comprometem e problematizam o relacionamento. Assim, a tomada de consciência destas projeções que atribuímos convenientemente ao outro - como ódio, ciúme, infantilidade, competitividade, inveja, intenção de prejudicar, emoções que na realidade se encontram dentro de nós mesmos - acarreta uma modificação gradativa na maneira de ver, sentir e tratar este outro. Tal consciência alivia as tensões negativas da relação, tornando possível um relacionamento mais verdadeiro e autêntico.
o feminino nos contos de fadas
É notório que nas últimas décadas vem se operando na mulher uma maior consciência de si mesma, que lentamente vai alterando seu comportamento e seu papel na sociedade. O Feminino nos Contos de Fadas é uma obra que prepara e orienta para estas modificações que, fatalmente, conduzirão ao nascimento de uma nova mulher. Mas, esta não deve ser definida antecipadamente. É necessário que estejamos abertos para conhecê-la sem idéias e conceitos preestabelecidos. A nós cabe apenas preparar um espaço cada vez mais amplo e livre para que ela possa se manifestar, pois nestas condições a vida se faz verdadeira e intensamente presente.
o feminino nos contos de fadas
Por: Marly Guimarães.

terça-feira, 17 de junho de 2008

SOBRE O NARCISISMO DA PERCEPÇÃO HUMANA

Ainda neste mesmo capítulo do Ensaios II, à página 278, MONTAIGNE cita ID para comentar a ambigüidade narcísica da percepção humana, que inter-referenciadamente constitui a realidade...
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"Admira tudo o que é admirável. Insensato! Deseja-se a si próprio; é a si mesmo que aprecia e aspira; queima-se com a paixão que ele próprio acende". ID
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Comentário deste blog: cfe a teoria lacaniana do R.S.I. (os três registros constituidores da psiqué humana: Real, Simbólico e Imaginário), é possível dizer que a percepção humana é narcísica e 'imaginária', porque este, o imaginário, é sempre inevitavelmente narcísico.

SOBRE A DESRAZÃO DA RAZÃO HUMANA

No capítulo "Apologia de Raymond Sebond" do Ensaios II, o escritor ensaísta francês e inventor do ensaio pessoal Michel de MONTAIGNE (1533-1592) comenta sobre a diversidade dos costumes dos povos:
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"É possível que haja leis naturais, como ocorre com certos animais, mas nós as perdemos, porque nossa bela razão humana em tudo se mete para dominar e comandar, perturbando e confundindo a fisionomia das coisas a seu talante, segundo sua vaidade e sua inconstância."
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Colaboração: ALEXANDRE
Fonte: MONTAIGNE, Michel de (1580/1972:272). ENSAIOS II, Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril, 1a edição.