SEXO BACTERIANO

"As bactérias trocam [transferem, transmitem] genes [informação genética, DNA] de maneira mais frenética do que um pregão apinhado de corretores de commodities na Bolsa Mercantil de Chicago." (MARGULIS e SAGAN, 1998/2002:106)
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O tipo mais comum de sexo praticado entre as bactérias é o sexo sem formação de pontes para o envio de genes. Por não conseguirem formar canais para transmissão de informação genética, muitos tipos de bactérias entregam-se ao sexo viral (transmissão genética por vírus, que são pedaços de genes revestidos de proteínas) ou ao sexo plasmídico (transmissão genética por plasmídeos, que são pedaços nus de genes).
Essa forma de atividade sexual, sem ponte ou canal de comunicação para transferência de informação genética, requer uma diferença pelo menos entre dois "sexos" bacterianos: a bactéria doadora (emissora) do DNA precisa de uma outra bactéria receptora do DNA. E a condição de doadora ou receptora de genes é geneticamente determinada por um único gene "sexual", determinante da função sexual masculina ou feminina das bactérias.
Contudo, ocorre que o próprio gene sexual pode ser transferido junto com os demais genes. E, quando isto acontece, a bactéria doadora-masculina pode transformar-se em uma bactéria receptora-feminina. Ou o inverso. Assim, convertendo-se no oposto, "ele" se transforma "nela" e "ela" se transforma "nele". Sem problemas. (MARGULIS e SAGAN, 1998/2002:106-108)
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Fonte: MARGULIS, Lynn, e SAGAN, Dorion (1998/2002). O QUE É VIDA? Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
IMAGENS encontradas em... Klebsiella pneumoniae e The Independent.
Ver tb... TERRA NOTÍCIAS Cientistas gravam vídeos de sexo bacteriano !!!