sábado, 23 de abril de 2011

A PARTE OBSCURA DE NÓS MESMOS - Programa 'Saia Justa'



"Não existe insulto mais impreciso do que chamar uma pessoa má de animal: os bichos não são maus, os humanos sim. [...] Há algo obscuro em todos nós: na humanidade, no coletivo, uma sombra, um lado maldito, capaz de gozar com o mal, de gozar com o fato de ultrapassar os extremos." (ROUDINESCO apud WALDVOGEL)

ROUDINESCO - "A questão que eu coloco é se nós temos todos a tendência à perversão e o que é perversão. Será que somos todos de alguma forma habitados pelo desejo de fazer o mal ou pelo prazer em fazer o mal? Espontaneamente nós temos todos vontade de fazer o mal, não apenas para nos vingarmos, mas torturar espontaneamente o outro. Mas a lei, a autoridade e a civilização impedem que nos entreguemos à nossa pulsão mais mortífera, mais perversa. Quando o próprio Estado faz o mal afirmando fazer o bem, isso é o nazismo, ele coloca no poder e autoriza todas as formas de perversidade. Sob o nazismo, tudo era invertido: o bem era exterminar os outros, matar, massacrar. Sobretudo fazer isso em nome do bem. A característica do crime perverso, individual, é que são crimes conscientes. Os assassinos que são criminosos perversos, eles não são loucos. Eles são então julgáveis, eles podem responder por seus atos. Foi Freud quem percebeu que na infância nós fomos todos perversos, nós tivemos todos desejo de matar nossos pais. Todos nós tivemos essa tendência, ele [Freud] chama isso de perversão polimórfica das crianças. É a educação, a passagem pela arte e pela civilização, que transformam esse desejo de maldade em algo de sublime, que pode ser a criatividade."

Elisabeth Roudinesco é historiadora e psicanalista francesa. Livro: A parte obscura de nós mesmos: Uma história dos perversos (2007). Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008, coleção: Transmissão da psicanálise.

Colaboração: Simone Camargo

sexta-feira, 22 de abril de 2011

SADISMO & MASOQUISMO (por Elisabeth Roudinesco)

De acordo com Roudinesco (2007/2008:73), SADISMO é um neologismo criado em 1838 e primordialmente utilizado pelos sexólogos anteriores a Freud para justapor a MASOQUISMO, atribuindo a esse binômio SADISMO & MASOQUISMO uma dimensão pulsional de caráter universal, muito além da mera dimensão genital: "gozar com o sofrimento que nos inflingimos inflingindo-o ao outro e recebendo-o do outro".

ROUDINESCO, Elisabeth (2007/2008:73). A parte obscura de nós mesmos: Uma história dos perversos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Coleção: Transmissão da psicanálise.
Colaboração: Simone Camargo

sábado, 12 de março de 2011

CARNAVAIS, MALANDROS e HERÓIS - I capa e contracapa

LIVRO: CARNAVAIS, MALANDROS E HERÓIS - Para Uma Psicologia do Dilema Brasileiro (1979)
DE: Roberto DaMatta
ED: Rocco (Brasil, Rio de Janeiro: 1979/1997, 6a. edição, 350 págs.)
Preparação de originais: Leny Cordeiro
Área de interesse: Etnologia, Psicologia, Psicologia social, Psicologia étnica

CONTRACAPA
"Com seu estilo ousado e provocador, Roberto DaMatta tem conseguido, nos últimos vinte anos, levar a antropologia ao grande público. Autor de estudos clássicos sobre o Brasil, seus ritos e mitos, seus ensaios são a cada dia mais lidos e respeitados, o que o tornou uma referência obrigatória em qualquer estudo sobre a realidade brasileira.
Em CARNAVAIS, MALANDROS E HERÓIS o autor analisa a nossa maior festa e alguns personagens paradigmáticos da sociedade brasileira, e lança uma luz inovadora para a compreensão daquilo que faz do Brasil uma sociedade diferente e única."

CARNAVAIS, MALANDROS e HERÓIS - II sumário

LIVRO: CARNAVAIS, MALANDROS E HERÓIS - Para Uma Psicologia do Dilema Brasileiro (1979)
DE: Roberto DaMatta
ED: Rocco (Brasil, Rio de Janeiro: 1979/1997, 6a. edição, 350 págs.)
Preparação de originais: Leny Cordeiro
Área de interesse: Etnologia, Psicologia, Psicologia social, Psicologia étnica

SUMÁRIO
Agradecimentos
Introdução

I - CARNAVAIS, PARADAS E PROCISSÕES
Rotinas e ritos
O carnaval e o Dia da Pátria: uma comparação
1. Tempo histórico e tempo cósmico
2. Das autoridades e povo
3. De uniformes e fantasias
Alguns problemas teóricos
Os mecanismos básicos da ritualização
Conclusões

II - CARNAVAL EM MÚLTIPLOS PLANOS
A casa e a rua
A casa e a rua: dialética, simbolização e ritualização
Formas básicas de deslocamento
A invenção do carnaval
a. Um espaço especial
b. Um espaço múltiplo
c. Um rito sem dono
d. Os grupos do carnaval
Conclusão: As dramatizações do carnaval

III - CARNAVAIS DA IGUALDADE E DA HIERARQUIA
"Carnival" e carnaval
Os dois carnavais: organização social e ideologias
Carnavais de igualdade e de hierarquia

IV - SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO? UM ENSAIO SOBRE A DISTINÇÃO ENTRE INDIVÍDUO E PESSOA NO BRASIL
Teoria e prática do "sabe com quem está falando?"
O "sabe com quem está falando" como dramatização do mundo social
Das distinções entre indivíduo e pessoa
A dialética entre indivíduo e pessoa
Indivíduo, pessoa e a sociedade brasileira
As áreas de passagem

V - PEDRO MALASARTES E OS PARADOXOS DA MALANDRAGEM
Um triângulo de dramas, um triângulo de heróis
O mito de Malasartes
As origens de Pedro Malasartes
Mediações
. A mediação pela honestidade
. A mediação pela vingança

VI - AUGUSTO MATRAGA E A HORA DA RENÚNCIA
Nome, "persona" e "trajetória social"
Marginalidade, renúncia e vingança
A hora da renúncia
Malandros, vingadores e renunciadores

Bibliografia

domingo, 14 de novembro de 2010

FRENTE E VERSO - I capa e índice

LIVRO: FRENTE E VERSO (COMPAIXONAR-SE) (2002)
DE: Claudio César Montoto e Rosana Aparecida Pereira
ED: Phênix (Brasil, Itapira/SP: 2002, 86 págs.)
Capa e diagramação: Lucas Aldigheri Bagatella
Revisão: Marcelo Cid e Henrique Setti Neto
Participação: Dra Maria Cecília Mazzariol Volpe
Áreas de interesse: Câncer: pacientes, guias de experiência de vida; aspectos psicológicos

ÍNDICE

COMPAIXONAR-SE
por Claudio César Montoto
1. Compaixonar-se
2. Escutar o que a morte tem a dizer
3. Flertar com a morte
4. Luto antecipatório
5. Em busca da virtude anelada
6. Obras consultadas

FRENTE E VERSO
por Rosana Aparecida Pereira
1. Frente e Verso
2. Equipe médica
3. Questão de escolha
4. Toda doença é muito solitária
5. O que temos e o que somos
6. Questão de ser humano
7. De volta para casa
8. E aí vamos?
9. Só para pensar
10. Ratos na incubadora
11. Cada tempo tem seu tempo

CÂNCER (FAÇA VALER OS SEUS DIREITOS)
por Dra Maria Cecília Mazzariol Volpe
1. Câncer (faça valer os seus direitos)
2. Introdução
3. A saúde como direito de todos
4. Direito em outras doenças
5. Fundo de garantia por tempo de serviço
6. Modelo de atestado para retirada do FGTS
7. Licença para tratamento de saúde
8. Renda mensal vitalícia
9. Aposentadoria por invalidez
10. Plano de saúde
11. Isenção do imposto de renda na aposentadoria
12. Modelo de requerimento
13. Andamento judiciário prioritário
14. Modelo de petição
15. Quitação do financiamento da casa própria
16. PIS/PASEP
17. Acesso aos dados do serviço médico
18. Compra de carro com isenções de impostos
19. Isenção de ICMS
20. Isenção de IPVA
21. Seguro de vida
22. Previdência privada

FRENTE E VERSO - II contracapa e autores

LIVRO: FRENTE E VERSO (COMPAIXONAR-SE) (2002)
DE: Claudio César Montoto e Rosana Aparecida Pereira
ED: Phênix (Brasil, Itapira/SP: 2002, 86 págs.)
Capa e diagramação: Lucas Aldigheri Bagatella
Revisão: Marcelo Cid e Henrique Setti Neto
Participação: Dra Maria Cecília Mazzariol Volpe
Áreas de interesse: Câncer: pacientes, guias de experiência de vida; aspectos psicológicos

CONTRACAPA
"O outro - nosso semelhante - deixa de existir quando o centro do Universo está, precisamente, no próprio umbigo. Sem a capacidade de tentar compreender a abissal complexidade do ser humano e suas diferentes manifestações, o único parâmetro que se tem para medir os acontecimentos é o imperativo categórico perverso do nosso narcisismo. É aquele que nos incita a pensar que somos imortais, que nada pode nos afetar, que as doenças, a dor e a morte foram feitas para os outros. Estamos eximidos dessas coisas depressivas. Os outros morrem, nós, jamais."

Por Claudio César Montoto

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O QUE É DEPRESSÃO? (definição deste Blog)


DEPRESSÃO É... quando não se está com vontade de fazer nem mesmo aquilo que se gosta de fazer
!

IMAGEM encontrada em... http://www.google.com.br/images?q=depress%C3%A3o&oe=utf-8&rls=org.mozilla:pt-BR:official&client=firefox-a&um=1&ie=UTF-8&source=og&sa=N&hl=pt-br&tab=wi&biw=1280&bih=645

terça-feira, 2 de novembro de 2010

SIGNIFICADO E PROCESSO DECISÓRIO - qualidades e necessidades, história e afetividade, moda e conformidade

"VOCÊ TERIA CORAGEM DE USAR UM CASACO PERTENCENTE A UM ASSASSINO?"

Pergunta feita por Bruce Hood em seu livro recentemente lançado no Brasil Supersentido, por que acreditamos no inacreditável (Niraldo, FB 24.10.2010). Este blog propõe:

1) Se a questão de usar ou não usar este suposto casaco está em SABER de quem ele é... Esta é uma questão SIMBÓLICA, inclusive PSÍQUICA, pelas emoções que vestir um símbolo desperta. Obvio que emoções diferentes, agradáveis e/ou desagradáveis, serão despertadas no usuário do casaco SE ele estiver ciente do seu histórico. Por exemplo: se este casaco pertenceu a John Lennon ou a Mark Chapman, seu assassino...

2) Se a questão de usar ou não usar este casaco está em SENTIR sua história, SENTIR a quem pertenceu, mesmo SEM SABÊ-LO, e principalmente ANTES DE SABÊ-LO, aí a questão passa para outras e diversas esferas ainda pouco conhecidas, algumas já citadas: (1) forças e energias no Universo longe de serem compreendidas pela ciência clássica (série de Fibonacci e grandeza real, teoria do caos, fractais de Maldelbrot, efeito borboleta de Lorenz, etc.); (2) e também radiestesia, tarô, parapsicologia etc.

3) Se a questão de usar ou não usar o referido casaco está na NECESSIDADE de vesti-lo, esta é uma questão do REAL, onde este REAL se apresenta em sua essência máxima de ser um super-sistema que existe para si mesmo, a despeito de qualquer subsistema e respectivas necessidades particulares. Por exemplo: em "condições severas de frio" (Aline Regina), como no "acidente aéreo nos Andes" (Niraldo) etc.

Na análise SIMBÓLICA de vestir ou não este casaco, a SEMIÓTICA PEIRCEANA ajuda a compreender que um casaco em particular sempre provoca o significado genérico que todo casaco tem: O SIGNIFICADO DE SER UM CASACO (3a. ou terceiridade). Mas, ao tomar conhecimento de sua história, ele deixa de ter um significado apenas genérico, e passa a ter também um significado especialmente indicial (2a. ou segundidade), constituído pela singularidade que o faz único entre todos. E, a despeito de ser um casaco e de ter uma história (admirável ou não), este casaco poderia ter um significado apenas qualitativo, possível graças aos seus atributos (1a. ou primeiridade) (apreciados ou não).

Colaboradores: Niro Nascimento e Aline Regina

terça-feira, 27 de julho de 2010

ESTABILIDADE PSÍQUICA e EXOESTRUTURA AFETIVA

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"Ser é conectar."
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Colaboração: ALEXANDRE.
Fonte: FEENBERG, Andrew (2010). Da Informação à comunicação: a experiência francesa com o videotexto. Em A TEORIA CRÍTICA DE ANDREW FEENBERG: RACIONALIZAÇÃO DEMOCRÁTICA, PODER E TECNOLOGIA. Ricardo NEDER (org.), Série Cadernhos Primeira Versão. Brasília: Observatório do Movimento pela Tecnologia Social na América Latina / CDS / UnB / Capes, pág. 141.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

O QUE É PÊNIS - I capa e contracapa

LIVRO: O QUE É PÊNIS (1989)
DE: José Angelo Gaiarsa
ED: Brasiliense (Brasil, São Paulo: 2000, 96 págs., coleção Primeiros Passos)
Capa e ilustrações: Rigo
Revisão: Irene Y. Hikishi e Rubens Marchioni
Área de interesse: Psicologia

CONTRACAPA
"Exatamente porque ninguém fala sobre o assunto sem constrangimento ou piadinhas é que o desafio desse livro foi aceito por um dos mais respeitados e controvertidos terapeutas brasileiros. De um jeito franco e bem-humano ele denuncia o tabu que impede os homens de sentir o verdadeiro prazer, divididos em padrões 'respeitáveis' e 'sujos'. Num texto simples mas muito sério, sugere como podemos todos - homens e mulheres, príncipes e bruxas, mães amorosas e probos cidadãos - sair dos caixões em que nos encarceramos e voltar a viver intensamente."

O QUE É PÊNIS - II índice

LIVRO: O QUE É PÊNIS (1989)
DE: José Angelo Gaiarsa
ED: Brasiliense (Brasil, São Paulo: 2000, 96 págs., coleção Primeiros Passos)
Capa e ilustrações: Rigo
Revisão: Irene Y. Hikishi e Rubens Marchioni
Área de interesse: Psicologia

ÍNDICE
Introduzindo a grande tese
Símbolos e transformações do inominável
A grande desilusão
Ablação (ou exérese) e enxertos "espirituais"
A flauta mágica
Adeus - otário
Minha querida mulher
Indicações para leitura

O QUE É PÊNIS - III josé angelo gaiarsa

LIVRO: O QUE É PÊNIS (1989)
DE: José Angelo Gaiarsa
ED: Brasiliense (Brasil, São Paulo: 2000, 96 págs., coleção Primeiros Passos)
Capa e ilustrações: Rigo
Revisão: Irene Y. Hikishi e Rubens Marchioni
Área de interesse: Psicologia

AUTOR: JOSÉ ANGELO GAIARSA
"Nasci em Santo André, em 1920, formei-me em Medicina (1946) pela USP, e exerço a profissão de Psicoterapeuta por quarenta anos. Casei quatro vezes e tive quatro filhos homens do primeiro matrimônio e três filhos adotivos do quarto.
Meus interesses dominantes são problemas de família, de amor e de sexo na área social. Na área científica, interesso-me por psicofisiologia da respiração, da postura, do olhar.
Meus espíritos-guias foram principalmente Carl Gustav JUNG e Wilhelm REICH, que estudei, assimilei e ampliei.
Sou extrovertido, entusiasmado, beligerante, radical e fluente de palavras, participei de inúmeras entrevistas em jornais, revistas, programas de rádio e tevê, defendendo invariavelmente o indivíduo contra todas as pressões sociais que analiso em profundidade.
Atualmente [1989] ando fascinado pela pré-história do homem e pelo estudo comparado de comportamentos [antropologia e etologia humana], ambos como fundo da personalidade do homem moderno.
Minha paixão dominante e vitalícia: o corpo humano, sua forma, suas funções, seu significado, sua capacidade expressiva e comunicativa. Vale dizer: especialista em expressão não-verbal."

sábado, 12 de junho de 2010

FELIZ DIA DOS NAMORADOS, com Guy de Maupassant (1850-1893)


"Amara-a perdidamente! Por que amamos? É realmente singular ver apenas no mundo um único ente, ter no espírito um único pensamento, no coração um único desejo e na boca um único nome: um nome que ascende ininterruptamente, que sobe aos lábios, e que dizemos e redizemos, que murmuramos incessantemente, por toda parte, tal se fosse uma oração.
Não vou contar a nossa história. O amor só tem uma história, sempre a mesma. Encontrei-a e amei-a. Eis tudo. E vivi durante um ano fruindo a sua ternura, os seus braços, as suas carícias, o seu olhar, os seus vestidos, a sua voz, misturado, preso, acorrentado a tudo quanto vinha dela, de maneira tão absoluta que nem sabia mais se era dia ou noite, se estava morto ou vivo, se permanecia na velha terra ou em outro lugar qualquer."

*
Colaboração: ALEXANDRE
Fonte: do conto A MORTA, página 227 do livro HISTÓRIAS ETERNAS - GUY DE MAUPASSANT.
Coleção: Os Maiores Contistas de Todos os Tempos. Introdução, seleção e tradução: Ondina Ferreira. Editora Cultrix: SP, 1959
Imagem encontrada em... http://www.wfhowes.co.uk/catalogue/titles.php?&t=1516

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Semelhanças & Continuidades, em JUAREZ MACHADO

JUAREZ MACHADO, inspirando-nos sobre semelhanças e continuidades... Desenho que este blog dedica para CLAUDINHA BOOP !!!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O DISCURSO DO CAPITALISTA - I capa e contracapa

LIVRO: O DISCURSO DO CAPITALISTA - UMA MONTAGEM EM CURTO-CIRCUITO (2000)
DE: Luiza Helena Pinheiro Gonçalves
ED: Via Lettera (Brasil, São Paulo: 2000, 130 págs.)
Palavras-chave: Psicanálise (aspectos sociais), Capitalismo (aspectos psicológicos)
Capa: Ediara Rios
Ilustração da capa: M. C. Escher - Relatividade
Tradução [Revisão]: Monica Seincman
Editores: Jotapê Martins e Monica Seincman

CONTRACAPA
"Falta à discussão sobre o tema da globalização e dos avanços das tecnociências algo que a leve para além da compreensão das razões e da contabilidade dos prejuízos assinalados. Falta saber por que chegamos exatamente onde dizemos não querer ir. A clínica analítica ensina que os sintomas são efeitos em uma estrutura discursiva. Eles se mantêm porque há uma satisfação em jogo. O objetivo deste trabalho é analisar as características do liame social em jogo e examinar as condições de dependência do sujeito ao discurso que funda esta realidade, para atravessar um mar de palavras em direção à estrutura e modo de constituição desta realidade, mapear e destacar não apenas os determinantes da alienação do sujeito no discurso moderno, mas também as possíveis causas que o aprisionam aí, e abrir algum espaço ao sujeito em suas deliberações e decisões no que diz respeito à realidade da qual tanto se queixa e ao seu posicionamento ético."

O DISCURSO DO CAPITALISTA - II sumário

LIVRO: O DISCURSO DO CAPITALISTA - UMA MONTAGEM EM CURTO-CIRCUITO (2000)
DE: Luiza Helena Pinheiro Gonçalves
ED: Via Lettera (Brasil, São Paulo: 2000, 130 págs.)
Palavras-chave: Psicanálise (aspectos sociais), Capitalismo (aspectos psicológicos)
Capa: Ediara Rios
Ilustração da capa: M. C. Escher - Relatividade
Tradução [Revisão]: Monica Seincman
Editores: Jotapê Martins e Monica Seincman

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO

2 UM DISCURSO SEM PALAVRAS
O Contexto
O Mestre e o Gafanhoto
Discurso
Discurso sem palavras
Os "Quadrípodes Giratórios" de Lacan
Marx e Freud com Lacan
Realidade e Discurso
"Realidade" em discussão
Realidade virtual

3 QUAL É A SUA QUEIXA?
O Que Dizem Por Aí (I)
Queixa (I)
O Que Dizem Por Aí (II)
Queixa (II)
Maldiz-se (I, II)
Contradição

4 DE QUATRO A CINCO DISCURSOS
Verdade, Saber e Gozo
De um Senhor a Outro
Uma Nova Senhora: a Ciência Moderna
O Novo Espaço Criado pela Ciência Moderna
O Quinto Discurso
Consumir, Consumar
Sua Satisfação Garantida
"Continua, Sempre"
O Lugar da Verdade e o S1
A Astúcia de um Discurso
Quero o seu Querer

5 MODERNAS MERCADORIAS
Gadgets
Smart-Products
Cyber-Products
O Estatuto da Moderna Mercadoria
"Continua Velozmente, Mais... Ainda"
O Poder da Rede
Tecnociência

6 DISCURSO DO CAPITALISTA:
UMA MONTAGEM EM CURTO-CIRCUITO
Sujeito e Discurso
"Viagem ao Redor da Biblioteca"
Ciência Moderna e Economia
Ciência: Uma Senhora Neoliberal
Leitura Analítica da Estrutura Discursiva
Semblante, Verdade e Gozo
Curto(-)Circuito
Imagens
Being Digital

7 ÉTICA E DISCURSO

domingo, 2 de maio de 2010

COMPREENDER x MEDO DE COMPREENDER (por Morin)

*
"O medo de compreender faz parte da incompreensão."
*
MORIN, Edgar (2007:120). O Método VI - A ética. Porto Alegre: Meridional Sulina.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

PARA QUE SERVEM OS MITOS E AS ILUSÕES, por Edgar Morin

*
"Assim, o ser humano é submetido a um confronto ininterrupto entre o princípio do desejo e o princípio da realidade, entre a sua necessidade respeitar a realidade e a sua tendência a negá-la. A partir daí, os mitos e as ilusões vão, não negar a realidade, mas tecer uma realidade suportável."
*
MORIN, Edgar (2007:127). O Método V - A humanidade da humanidade, a identidade humana. Porto Alegre: Meridional Sulina.

terça-feira, 20 de abril de 2010

O QUE É DINHEIRO?

Uma definição semiótico-psicanalítica deste blog para dinheiro é:

DINHEIRO É A CONSUBSTANCIAÇÃO REAL-SIMBÓLICA DA LIBIDO ADIADA.
*
*

quarta-feira, 31 de março de 2010

ENAMORAMENTO E AMOR - I capa e contracapa

LIVRO: ENAMORAMENTO E AMOR (1979)
DE: Francesco Alberoni
ED: Rocco (Brasil, Rio de Janeiro: 1994, 108 págs., 9a. edição)
Título Original: Innamoramento e Amore
Tradução do italiano: Ary Gonzalez Galvão
Revisão: Wendell Setúbal, Oscar Guilherme Lopes e Henrique Tarnapolsky
Capa: Ana Maria Duarte
Ilustração: Satan Watching Adam and Eve (1808), bico-de-pena e aquarela, de William Blake

CONTRACAPA
"Sucesso editorial na Europa, Enamoramento e Amor permaneceu por muito tempo em primeiro lugar nas listas dos mais vendidos na Itália.
Ao contrário dos ensaios clássicos sobre o relacionamento emocional entre duas pessoas, este livro centraliza a sua atenção não no amor e na paixão, como fizeram Stendhal e Roland Barthes, entre outros, mas sim na fase que precede esses sentimentos – o enamoramento. Os paralelos e aproximações entre esses dois estados de espírito são, evidentemente, grandes. Mesmo assim, cada um deles guarda suas características próprias, tem a sua individualidade e, por assim dizer, as suas leis. São esses aspectos que Francesco Alberoni procura desenvolver aqui, dentro de um ponto de vista muito mais amplo do que o habitualmente adotado pela psicologia, pela sociologia ou pela literatura, e que o leva a comparar o enamoramento com os grandes movimentos coletivos."
*
* Colaboração: ALEXANDRE.

ENAMORAMENTO E AMOR - II orelhas e autor

LIVRO: ENAMORAMENTO E AMOR (1979)
DE: Francesco Alberoni
ED: Rocco (Brasil, Rio de Janeiro: 1994, 108 págs., 9a. edição)
Título Original: Innamoramento e Amore
Tradução do italiano: Ary Gonzalez Galvão
Revisão: Wendell Setúbal, Oscar Guilherme Lopes e Henrique Tarnapolsky
Capa: Ana Maria Duarte
Ilustração: Satan Watching Adam and Eve (1808), bico-de-pena e aquarela, de William Blake

ORELHAS
"Este livro trata principalmente do enamoramento. Para compreender bem este fenômeno da vida humana, é preciso, porém, compreender alguma coisa do amor, ligação mais estável e duradoura, para a qual o enamoramento tende. Por isso, ele se ocupa também do amor.
Para
Alberoni, o enamoramento é o estado nascente de um movimento coletivo a dois, definição esta que coloca o problema de modo novo, num ângulo diferente daquele que nos foi transmitido pela psicologia, pela sociologia e pela arte. Partindo do aspecto coletivo que atribui ao enamoramento, o autor traça um amplo paralelo entre ele e os outros grandes movimentos coletivos nos quais as relações entre as pessoas mudam substancialmente, em que a qualidade da vida e da experiência se transfigura – são os momentos do nascer das religiões, como o islamismo e o cristianismo, mas também das seitas, das heresias, dos movimentos sindicais ou estudantis. Numa estrutura social, o movimento separa quem estava unido e une quem estava separado, para formar um [novo] sujeito coletivo, exatamente um "nós" que, no caso do enamoramento, é formado pelo casal. O tipo de forças que atuam nos dois casos tem a mesma violência e a mesma determinação.
Livro de indiscutível sucesso internacional,
Enamoramento e Amor liderou por muito tempo as listas de bestsellers na Itália."

AUTOR: FRANCESCO ALBERONI
"Francesco Alberoni é professor de Sociologia na Universidade de Milão, e colabora nos principais jornais italianos."

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

14 CONFERÊNCIAS SOBRE JACQUES LACAN - I capa e contracapa

LIVRO: 14 CONFERÊNCIAS SOBRE JACQUES LACAN (1989)
DE: Fani Hisgail (org.)
ED: Escuta (Brasil, São Paulo: 1989, 140 págs.)

CONTRACAPA
"Este livro conduz o leitor a descobrir uma entrada no ensino de Lacan, descartando os preconceitos populares de que Lacan é incompreensível, e por isso se tornaria inviável seu estudo.
Divulga o pensamento lacaniano no contexto atual [1989] da psicanálise em São Paulo, configurando, neste sentido, um ato de livre associação entre os que dele participam, para além de qualquer propósito institucional dos colaborares, com seus respectivos grupos."
*
IMAGEM: Capa de Yvoty Macambira.

14 CONFERÊNCIAS SOBRE JACQUES LACAN - II orelhas

LIVRO: 14 CONFERÊNCIAS SOBRE JACQUES LACAN (1989)
DE: Fani Hisgail (org.)
ED: Escuta (Brasil, São Paulo: 1989, 140 págs.)

ORELHAS
"Os trabalhos reunidos neste livro foram apresentados na Semana Jacques Lacan, realizada na PUC-SP, em outubro de 1988. Foram quatro dias de intensa produção, onde psicanalistas, filósofos e semiólogos debateram a obra e o ensino de Lacan, sob diferentes ênfases temáticas, dispostas, a cada noite, em mesas-redondas, além de um Seminário sobre os fundamentos da Psicanálise.
Esse evento teve por objetivo divulgar o pensamento lacaniano no contexto atual
[1989] da psicanálise em São Paulo, configurando, neste sentido, um ato livre de associação entre os participantes, ao redor de Jacques Lacan, para além de qualquer propósito institucional dos colaboradores, com seus respectivos grupos.
Assim, através dos trabalhos publicados neste livro, temos a oportunidade de apreciar a produção e o saldo desta
Semana Jacques Lacan.
*
O primeiro tema,
Lacan com Freud: o campo psicanalítico, foi introduzido por Contardo Calligaris, Mirsa E. Dellosi e Zeljko Loparic, cujos artigos referem ao campo da experiência analítica, a psicanálise como uma ciência especial, e uma crítica feita a Lacan, do seu seminário sobre A ética na psicanálise.
Na segunda mesa debateram Alejandro Viviani,
Geraldino A. Ferreira e Ivete T. Villalba, sobre A ética da psicanálise e a direção da cura, onde foi enfatizado o conceito de sujeito e a função do analista no tratamento.
A transmissão da psicanálise, apresentado por Oscar Cesarotto, Dinara G. M. Guimarães e Arthur Hyppólito de Moura, fala das garantias possíveis do candidato a analista na instituição psicanalítica, do real como impossível e da formação do analista no campo da experiência pessoal.
Joana Helena C. Ferraz,
Philippe Willemart, Márcio P. S. Leite e Lúcia Santaella tratam do Inconsciente depois de Freud, demonstrando a tese de Lacan de que "o inconsciente está estruturado como uma linguagem", a lógica do significante e a arte como expressão de uma subjetividade.
Este livro conduz o leitor a descobrir uma entrada no ensino de Lacan, descartando os preconceitos populares de que Lacan é incompreensível, e por isso se tornaria inviável o seu estudo."

14 CONFERÊNCIAS SOBRE JACQUES LACAN - III sumário

LIVRO: 14 CONFERÊNCIAS SOBRE JACQUES LACAN (1989)
DE: Fani Hisgail (org.)
ED: Escuta (Brasil, São Paulo: 1989, 140 págs.)

SUMÁRIO
PREFÁCIO, por Fani Hisgail
*
I. LACAN COM FREUD: O CAMPO ANALÍTICO
Reflexões sobre o "campo psicanalítico", por Contardo Calligaris
Lacan com Freud: o campo psicanalítico, por Mirsa Elisabeth Dellosi
Lacan e a ética do desejo perverso, por Zeljko Loparic
1. Um texto importante // 2. A inspiração ética da psicanálise // 3. A perda da coisa // 4. O enredamento no significante // 5. O rebaixamento do desejo em necessidade // 6. A coisa como fonte da lei // 7. Sade contra Kant // 8. A pulsão de morte // 9. Freud contra Kant
*

II. A ÉTICA DA PSICANÁLISE E A DIREÇÃO DA CURA
Comentários sobre a direção da cura, por Alejandro Luis Viviani
A ética da psicanálise, por Geraldino Alves Ferreira Neto
Ética da psicanálise: uma direção real, por Ivete Torre Villalba
*
III. A TRANSMISSÃO DA PSICANÁLISE
Transmissão do analista, por Oscar Cesarotto
1. Sobre o desejo de Freud // 2. Sobre o desejo do analista // 3. Sobre o desejo do Outro // 4. Sobre o desejo de ser analista // 5. O inconsciente como laço social // 6. O nó da transmissão
Transmitir é possível, por Dinara Gouveia Machado Guimarães
A transmissão da psicanálise, por Arthur Hyppólito de Moura
*
IV. O INCONSCIENTE DEPOIS DE FREUD
O inconsciente depois de Freud, por Joana Helena da Cunha Ferraz
O inconsciente depois de Freud, por Philippe Willemart
Do inconsciente depois de Freud: sua estrutura como linguagem, suas consequências na direção da cura, por Márcio Peter de Souza Leite
O inconsciente se reduz a uma questão de linguagem, por Lúcia Santaella
1. Preâmbulo circunstancial // 2. Inconsciente & linguagem // 3. A lógica do significante // 4. O significante não é tudo // 5. Conclusão: o inconsciente não se reduz a uma questão de linguagem; sim, o inconsciente se reduz a uma questão de linguagem
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V. DEMANDA PULSIONAL
A demanda pulsional, por Fani Hisgail

14 CONFERÊNCIAS SOBRE JACQUES LACAN - IV autores

LIVRO: 14 CONFERÊNCIAS SOBRE JACQUES LACAN (1989)
DE: Fani Hisgail (org.)
ED: Escuta (Brasil, São Paulo: 1989, 140 págs.)

SOBRE OS AUTORES

Contardo Calligaris – Psicanalista. Foi membro da Escola Freudiana de Paris e é membro fundador da Associação Freudiana. Foi assistente e professor na Universidade de Genebra e no Departamento de Psicanálise da Universidade de Paris VIII até 1981. Publicou, em 1983, Hipótese sobre o fantasma e, em 1989, Introdução a uma clínica diferencial das psicoses.

Mirsa Elizabeth Dellosi – Psicanalista, Filósofa, Assistente Técnica em Saúde Mental no Hospital Heliópolis e no GEPRO de Saúde Mental da Secretaria de Estado da Saúde. Professora de Ética no curso de Psicologia na Faculdade de Psicologia Objetivo.

Zeljko Loparic – Doutor pela Universidade Católica de Louvain; Professor Livre-Docente da UNICAMP; fundador da revista 'Cadernos de História de Filosofia da Ciência'. Ex-coordenador do Centro de Lógica e presidente da Sociedade Kant Brasileira. Autor de artigos sobre o kantismo e a fenomenologia, a filosofia da ciência e da psicanálise em revistas nacionais e estrangeiras.

Alejandro Luis Viviani – Psicanalista. Professor do curso de Psicologia da Faculdade de Filosofia y Letras da Universidade de Buenos Aires, no período de 1972 a 1974. Foi professor e supervisor do curso da psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae, de 1981 a 1986. Atualmente é professor de Fundamentos da Psicanálise.

Geraldino Alves Ferreira Neto – Psicanalista. Formado em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Membro da Clínica Freudiana. Membro da Associação Livre.

Ivete M. B. de Torre Villalba – Uma psicanalista na cidade de São Paulo. A Psicanálise é uma prática discursiva: há um determinado discurso que compete operar, pois suas questões são específicas. Tanto assim que, se há um sujeito que buscou a análise, certamente foi apanhado por essas questões. E será por uma mudança de posição nesse discurso que ocupará o outro lugar. Nas Artes Plásticas, há um Cézanne que se faz marcar em sua obra pela noção de estrutura, de forma e de objeto construído com lógica interna própria. Na sua prática clínica, sempre se remeteu a esse modo de criação, exigindo-se precisão ao separar os diferentes elementos do discurso, para que pudessem receber o tratamento devido, segundo a categoria, condição requerida para que o inconsciente se ordene. É com Lacan, no entanto, que dá uma direção à cura e a via de seu trabalho segue a trilha de escrever o que não é do registro discursivo e de que trata a Psicanálise.

Oscar Cesarotto – Psicanalista. Co-autor de Psicanálise – 2a visão (Ed. Brasiliense) e Jacques Lacan - através do espelho (Ed. Brasiliense). Autor de No olho do Outro (Ed. Max Limonad) e Os escritos de Freud sobre a cocaína (Ed. Iluminuras).

Dinara Gouveia Machado Guimarães – Nasceu em Pernambuco. Estudou em Recife e Paris (França). Foi professora da
Universidade Federal de Pernambuco. Foi supervisora do Hospital Juqueri, em SP. Psicanalista, trabalhando em São Paulo desde 1984 e no Rio de Janeiro desde 1987. É mestranda da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Arthur Hyppólito de Moura – Psicanalista e professor da PUC-SP.

Joana Helena da Cunha Ferraz – Como psicanalista fui convidada a participar da
Semana Jacques Lacan. // Houve um tempo em que indaguei: "Que fazer para ser feliz junto com as pessoas?" Foi-me dito que buscasse A Verdade. Naquele tempo A Verdade existia sim, na figura do Criador unido à criatura. À criatura fora dado o dom e a graça – dívida infinita que não poderia ser paga. Havia esperança nesta ascese transformadora do ser. O que foi feito o foi Em Nome do Criador. // Persistia a indagação e alcancei um outro campo onde A Verdade absoluta não se atingia. Havia promessa do Saber do Mestre para "conhecer-se a si mesmo", com a condição de que A Verdade silenciasse. Daí viria a transformação deste ser que saberia então de si e dos outros. Este saber não se paga e a ele nada se deve, mas com O Nome do Mestre se compromete. // Mas, quando um sujeito é tomado pela Verdade, ele se surpreende com o equívoco, e paga para que A Verdade fale e que um outro, de um Outro lugar, num Outro tempo invocando o sujeito daquela indagação, faça-o dizer em Nome próprio a direção que vai tomar.

Philippe Willemart – Professor Titular do Departamento de Letras Modernas da USP e pesquisador em crítica genética e nas relações de psicanálise e literatura. Autor de Escritura e linhas fantasmáticas, Ática, 1982 e de O manuscrito de Gustave Flaubert, Ed. FFLCH-USP, 1984.

Márcio Peter de Souza Leite – Médico, psicanalista, co-autor de Lacan através do espelho e O que é psicanálise – 2a visão.

Lúcia Santaella – Semioticista, professora e coordenadora do Programa de Pós-graduação em Comunicação e Semiótica da PUC-SP. Presidente da Associação Brasileira de Semiótica e vice-presidente da Associação Internacional de Estudos Semióticos. Há algum tempo vem trabalhando na intersecção da Semiótica e Psicanálise.

Fani Hisgail – Psicanalista, trabalhou no Hospital Juqueri. Foi supervisora no Hospital Psiquiátrico Vila Mariana e atualmente desenvolve atividade clínica no Ambulatório de Saúde Mental Centro.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

MÚSICA Zé Ramalho ÁLBUM Antologia Acústica, 1997

1997
* IMAGEM encontrada em... http://filmesineditos.blogspot.com/2009/09/ze-ramalho-20-anos-antologia-acustica.html

MÚSICA Trilha Sonora ÁLBUM Natural Born Killers, 1994

1994
* IMAGEM encontrada em... http://sborralho1972.blogspot.com/2008/04/natural-born-killers-melhor-banda.html

MÚSICA Deep Purple ÁLBUM The Best Of, 1994

1994
* IMAGEM encontrada em... http://mepys-heavy-metal.blogspot.com/2009/10/deep-purple-smoke-on-water_08.html

MÚSICA Morphine CD Cure For Pain, 1993

1993
* IMAGEM encontrada em... http://deusrobo.blogspot.com/2009/04/morphine-cure-for-pain-eua-1993.html

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

AS TRÊS CATEGORIAS PEIRCIANAS E OS TRÊS REGISTROS LACANIANOS - resumo

ARTIGO: AS TRÊS CATEGORIAS PEIRCIANAS E OS TRÊS REGISTROS LACANIANOS
DE: Maria Lucia Santaella Braga, Dpto de Comunicação e Semiótica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP
ED: Revista de Psicologia da USP, vol.10 n.2 São Paulo 1999

[resumo]
"A primeira parte deste artigo propõe uma comparação geral entre as categorias fenomonológicas universais de Peirce, primeiridade, secundidade e terceiridade, de um lado, e os três registros lacanianos, também chamados de categorias conceituais da realidade humana, as categorias do imaginário, real e simbólico, de outro lado. A segunda parte avança alguns passos na análise comparativa entre Peirce e Lacan, ao discutir que a lógica da terceira categoria, que é a lógica do signo, pode funcionar como um mapa de orientação para o entendimento das interações complexas que os três registros, imaginário, real e simbólico, mantêm entre si.

Descritores: Fenomenologia. Peirce, Charles Sanders. Lacan, Jacques. Semiótica."